sexta-feira, 12 de março de 2010

Medo de se envolver...

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*Olá meus queridos, tudo bem??? O assunto de hoje é muito interessante pode estar esclarecendo e ajudando a alguns que assim, como eu, tbm já passaram ou passam por este momento em suas vidas. Espero que gostem, achei bacana esta reflexão da Maria Helena Matarazzo. Beijos!! *


Combata o medo de se envolver com alguém

      Não são poucos os que estão na corda bamba entre o desejo de amar e o medo de se ferir. E conseguir amar é justamente não se deixar engolir por esse medo. Desilusões, frustrações, decepções amorosas acontecem. O importante é compreende-las.
        Uma busca de diversão, uma série de jogadas ao mesmo tempo tentadoras e ameaçadoras é que leva as pessoas a um número bastante grande de encontros, desencontros e reencontros. Os “namorantes” vem de muitos cantos e convergem em alguns pontos da cidade. Todos partilham as mesmas crenças, ou seja, acreditam que estão em busca de alguém que vai tornar sua vida mais rica, diferente, excitante. Buscam se encontrar para abrir novas portas. Querem dar a sua vida uma nova dimensão.
         A maioria das pessoas que estão procurando um possível companheiro íntimo nunca se encontrou antes, mas, como estranhos num navio, rapidamente se abre, confessa sua ilusão, sua esperança, como também o medo e a desilusão. Todos estão em busca de amantes mas, uma vez por outra, encontram “odiantes”. Isso cria muitas dúvidas. Todos já fomos decepcionados, frustrados e rejeitados de alguma maneira, todos já fomos menos amados do que queríamos.
         Na terra do desejo somos livres – “eu quero, eu posso” - , mas, quando voltamos à realidade, olhamos nossa vontade cara a cara e vemos que é limitada. Quando ocorre um encontro, todos queremos evitar sermos machucados, nos sentirmos presos numa armadilha ou sermos abandonados.
         Há momentos em que temos a impressão de que a vida e as relações são uma sucessão de experiências sem significado. Saímos de uma relação para outra com necessidade de esconder os próprios sentimentos ou as próprias dúvidas.
         Muitas mulheres que se transformaram em “gatas escaldadas” pelas suas perdas juram pelo fundo de sua caixa de lenços de papel nunca confiar novamente. Por outro lado, a maioria dos homens se entorpece, lacra sua decepção no copo de um bar, provando uma bebida atrás da outra até que chega uma hora em que não se sabe mais o que está bebendo nem muito menos sentindo: desilusão, raiva, irritação diante do conhecido e dos desconhecido.
         Um segredo em relação às perdas é encara-las em vez de fugir delas, porque isso diminui seu poder. Antes de buscar alívio para a dor é importante compreende-la: caminhar com calma para dentro dela. Logo abaixo da superfície de qualquer dor encontram-se, com freqüência, medo ou raiva escondidos. Em vez de ficarmos sendo jogados de um lado para o outro por esses sentimentos, podemos reconhecer o que está acontecendo e tentar “pular fora”. Em outras palavras, quando podemos abrir um espaço para o sentimento e ficar na beirada, nos situamos. Ainda sentimos o calor da fogueira, mas as chamas não nos queimam mais. Se conseguimos criar algum espaço, uma “distância protetora”, não nos sentimos mais vulneráveis ou indefesos, ou seja, encaramos nosso medo ou nossa raiva sem sermos totalmente engolidos por eles.
         Apesar de “pular fora” ser algo simples de explicar, nem sempre é fácil de conseguir, especialmente quando se trata de amor. Nosso amor por outra pessoa remexe nossos sentimentos, atiça fogo em nossas incertezas, em nossos medos, como também em nossos desejos.
         Sempre que se apresenta uma nova possibilidade, há medo. Nós nos defrontamos com ele quando existe contato, quando nos sentimos afetados, tocados, pelo outro. Antigamente se dizia: “Amar é não sentir medo”.Entretanto, essa é uma explicação bastante simplista; amar é, mais do que tudo, não se deixar ser engolido pelo medo. A sensação é a de ficar na corda bamba entre o desejo e o temor. Balançamos de um lado para o outro. Aproximar-se de alguém inevitavelmente cria um desafio. Nós só iremos descobrir o que fazer quando tivermos a coragem de sentir e fazer uma escolha, pois o medo adverte: “Cuidado”. Mas a vida diz: “Arrisque”. Afinal, a única saída continua sendo o amor.




Fonte da matéria: http://mhmatarazzo.sites.uol.com.br/combataomedo.html

2 comments

Karina Cristina disse...

oi priii, adorei o texto,e sei pelo q vc está passando. Já passei pela mesma coisa e jurei que nunca mais me apaixonaria, mas a gente não sabe odia de amanhã e não temos controle do nosso coração, pelo menos não totalmente.
Concordo com o texto de q se deva enfrentar, pq mt gente acha q saindo vai se esquecer, mas é um esquecimento de alguns minutos e qd acabar a diversão aquela angustia vai voltar ainda mais forte.
outra coisa tb é essa nossa mania de dizer q qd encontrarmos o amor da nossa vida nunca mais teremos tédio. Isso é uma mentira do caramba! Quer diversão todo dia? arrume um amigo, pq homem é foda, chato, não sai, cheio de nhem nhem nhem. Ainda bem que eu tenho vc, pri!!! BEIJOSSSSS

Sah disse...

Se o amor não é pra sempre, não foi amor...Foi paixão, carinho, carencia, amizade colorida mas não amor. Pra mim aconteceu o amor construído, sabe? Aquele do dia a dia, que no inicio vc nem ve nada na pessoa mas qdo a conhece, começa admira-la e qdo ve, essa pessoa já faz parte de vc!
Bem, isso foi que aconteceu cmg...claro que nao é regra!
mas adorei o post!Mto legal!
Depois passa lá no blog!rs
bjs

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